Características
Espécie secundária inicial. A espécie mede de 10 a 20 m de altura. Planta perenifólia, heliófita, seletiva higrófita, de rápido crescimento. Tronco de 50-70 cm de diâmetro.
Origem: Nativa
Forma de vida: Árvore
Habitats naturais
As características da espécie permitem habitar matas úmidas situadas em várzeas, tanto primárias como secundárias.
É uma espécie que se associa com micro-organismos produtores de nitrogênio, substância indispensável para o crescimento saudável de plantas e a regeneração de solos degradados.
Cultivo
Local no jardim: canteiros ao sol ou semi-sombreados. Essa árvore possui copa frondosa e é fornecedora de ótima sombra, tem sido utilizada na arborização urbana de muitas cidades do Mato Grosso do Sul.
Plantio: colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea ou recolhê-los no chão logo após a queda. Em seguida abrir manualmente as vagens e retirar as sementes envoltas pelo arilo branco. Não as deixar secar. Colocar as sementes para germinação imediatamente após a retirada das vagens em canteiros semi-sombreados contendo substrato organo-argiloso. Em seguida, cobri-las com uma fina camada de substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre em 15-20 dias e a taxa de germinação geralmente é alta. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando com 4-5 folhas e daí diretamente para o local definitivo com 4-5 meses. Espaçamento 5×5 m. Começa a frutificar com 3 a 4 anos a depender do clima e tratos culturais. Também pode ser cultivada na sombra no meio de outras arvores, porém frutifica menos.
Frutificação
A frutificação no centro-oeste ocorre geralmente entre janeiro e agosto. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, amplamente dispersas pela fauna.
Fruto: possui uma vagem levemente curva de 5 a 20 cm de comprimento, contendo 5-15 sementes, que medem 1 cm de diâmetro envoltas por arilo esbranquiçado e adocicado e são consumidas por várias espécies de aves.
Distribuição geográfica
Ampla distribuição no Brasil, desde a Amazônia até o Nordeste e Sul do país, em quase todas as formações vegetais, incluindo a faixa litorânea (restinga). Ocorre também nos demais países da América Latina, Central e Caribe.
Referências
Garcia, F.C.P.; Bonadeu, F. 2020. Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <https://reflora.jbrj.gov.br/consulta/>.
Lorenzi, H. 1992. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum.
Vissoto, M.; Alves, F.M.; Maruyama, P.K.; Araujo, A.C. 2023. Mini-guia: frutos de plantas nativas atrativas para avifauna em ambiente urbano no Cerrado. Campo Grande, MS: Editora Maria Faceira.
Classificação científica
Clado: Angiospermas
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Gênero: Inga
Nome científico:
Inga laurina
Nome popular:
Ingá-branco
Conservação:
(IUCN)

Frutificação:
